Ensino de Ciências e Biologia em foco : volume 1

Autores

Gisele Holanda de Sá
Universidade Federal do Piauí - UFPI
https://orcid.org/0000-0002-0687-9314
Neyla Cristiane Rodrigues de Oliveira
Instituto Federal do Piauí - IFPI
https://orcid.org/0000-0003-0904-8580
Junielson Soares da Silva
Wissen Editora
https://orcid.org/0000-0003-4872-2355

Palavras-chave:

ensino, biologia, ciências, educação

Sinopse

O Ensino de Ciências tem como proposta curricular contribuir para a formação cidadã de seus alunos, de modo que ampliem suas experiências, valorização das relações sociais e com o meio ambiente. É uma área de caráter teórico-prático, com termos e conceitos abstratos, por isso a necessidade da inserção de novas metodologias e recursos didáticos que facilitem o processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, esta obra “Ensino de Ciências e Biologia em foco” traz propostas didáticas, resultados de pesquisas e relatos de experiências sobre estratégias metodológicas, jogos e aulas práticas para o ensino de Ciências, além de formação de professores.

No Capítulo 1 – Proposta de ensino de conceitos ecológicos por meio de uma unidade de ensino potencialmente significativa fundamentada na Teoria da Aprendizagem de Ausubel para estudantes indígenas – é proposto uma sequência didática para analisar a aplicação no ensino de ecologia por meio de uma Unidade de Ensino Potencialmente Significativa fundamentada em uma teoria da aprendizagem para alunos indígenas, que pode ser utilizada pelos professores para avaliar os conhecimentos prévios e a aprendizagem significativa.

O Capítulo 2 – Ewé ó! Éwé ásá! O sistema iorubá de classificação de plantas no jardim sensorial do IFRJ Campus Pinheiral – traz uma perspectiva de educação decolonial, intercultural e antirracista em associação à educação ambiental através da inserção da nomenclatura iorubá de classificação de folhas presentes no Jardim Sensorial do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Pinheiral. Tem-se por identificar as plantas do Jardim Sensorial de acordo com o sistema iorubá, valorizar e divulgar os etnosaberes das plantas.

Por outro lado, com a pandemia COVID-19, o Capítulo 3 – Aplicações da microscopia caseira para atividades práticas em Ciências e Biologia durante a pandemia COVID-19 – tem por objetivo diminuir o impacto causado pela ausência do contato com estes ambientes tão necessários para a formação no ensino básico e superior, este trabalho propôs realizar oficinas para a construção de microscópios caseiros utilizando materiais de baixo custo e recicláveis.

O Capítulo 4 – Relato de experiências sobre o uso de redes sociais no ensino superior: um enfoque no processo avaliativo – relata a experiência de aplicação de um modelo avaliativo para a metodologia de ensino por redes sociais no ensino superior. Sendo realizado com alunos do curso de Ciências Biológicas, Enfermagem, Odontologia, Educação Física e Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba durante o período de pandemia COVID-19, nas disciplinas de Biofísica, Histologia, Fisiologia e Citologia.

Capítulo 5 – Análise das aulas Paraná/Química durante a residência pedagógica: um relato de experiência em tempos de pandemia – trata-se de um relato de experiência com as percepções e os principais pontos positivos e negativos destacados por uma residente ao analisar as videoaulas de Química ofertadas pelo Estado do Paraná durante o período de pandemia de COVID-19.

O Capítulo 6 – Educação ambiental e inclusão social: uma experiência de conexão multifacetada com a natureza – tem por objetivo estimular a educação ambiental crítica e inclusão social por meio de atividades em Trilhas Interpretativas e do Museu de Ciências Naturais do Laboratório Espaço Ecológico Educativo (EEcoE) do IFRJ– Pinheiral, aplicada ao desenvolvimento de pessoas com necessidades especiais da APAE do município de Pinheiral.

O Capítulo 7 – Proposta de jogo didático para abordagem lúdica da temática “lixo” no ensino fundamental – propõe um jogo didático para abordar a temática “lixo” no Ensino Fundamental de forma lúdica, a fim de estimular a curiosidade dos alunos e promover a sensibilização ambiental da comunidade.

No Capítulo 8 – Experiência marco ao micro: um jardim sensorial como ambiente não formal de ensino de Ciências – traz uma proposta de um espaço não formal de ensino, capaz de articular educação socioambiental à comunidade, com a criação de uma laminoteca e a construção de um jardim sensorial para integrar a um laboratório ao ar livre denominado Espaço Ecológico Educativo (EEcoE), composto por um museu de ciências naturais, um auditório, um herbário, e cinco trilhas interpretativas presentes na instituição de ensino.

O Capítulo 9 – Jogo lúdico ‘Na Trilha da Divisão Celular’: proposta didática para o ensino de Biologia – apresenta a percepção dos discentes em Ciências Biológicas da UFPI sobre o jogo ‘Na trilha da divisão celular’, além da utilização de metodologias e recursos didáticos no ensino de Biologia.

No Capítulo 10 – Proposta de gincana acadêmica para o ensino de fisiologia humana como ferramenta para protagonismo estudantil – propõe um modelo de gincana aplicável a ser trabalhada durante o estudo da fisiologia humana nos cursos de ciências biológicas e da saúde no ensino superior.

Por fim, no Capítulo 11 – Simplificações do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) na formação inicial de professores: um panorama sob a ótica dos acadêmicos bolsistas – é apresentado uma análise das implicações do programa na formação inicial docente, com os acadêmicos bolsistas em Ciências Biológicas para que as inferências acerca do PIBID possam traduzir as perspectivas de seus protagonistas, de forma a ressaltar seu contexto real e prático.

Dessa forma, esta obra é indicada para alunos, professores, profissionais da educação, e a todos que tenham interesse pela área. Desejo a todos uma boa leitura e aprendizagens!

 

Neyla Cristiane Rodrigues de Oliveira

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Biografia do Autor

Gisele Holanda de Sá, Universidade Federal do Piauí - UFPI

Doutoranda em Agronomia (Genética e Melhoramento) pela Universidade Federal do Piauí (2020), mestre em Genética e Melhoramento pela Universidade Federal do Piauí (2018) e graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí (2015). Possui experiência na área de Pré Melhoramento Genético de Plantas, com ênfase em Biologia Molecular, Estudos de Diversidade Genética em Plantas, Marcadores Moleculares e Caracterização Morfológica de Plantas. No Ensino de Biologia, com experiência em Biologia Geral e Ciências, com afinidade na elaboração e uso de jogos lúdicos e recursos didáticos. 

Neyla Cristiane Rodrigues de Oliveira, Instituto Federal do Piauí - IFPI

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente-Prodema/UFPI (2021). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Ambientais do Maranhão, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão- GEPAM/IFMA. Especialista em Ensino de Genética pela Universidade Estadual do Maranhão-UEMA (2016). Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí-UFPI (2014). Estagiária bolsista-CNPq na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-Embrapa, Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio-Norte-Teresina, PI, adquirindo experiências na área de Ciência do Solo (coleta, manejo, propriedades químicas, biológicas e fauna edáfica), (2013). Docente na Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição- EMNSC, Ensino Fundamental-Ciências (2015). Professora substituta EBTT de Biologia no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IFMA (Campus Alcântara) 2017. Bolsista CAPES/UFPI (2019/2021). Atualmente é docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí - Campus São João do Piauí. 

Junielson Soares da Silva, Wissen Editora

Mestre e doutorando em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva (PPG-GCBEv), pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí, onde participou do Pibid. Especialista em Saúde Pública, e em Educação Ambiental pelo Instituto Superior de Educação São Judas Tadeu-ISESJT. Desenvolve pesquisas voltadas ao controle populacional de mosquitos vetores de arboviroses (Aedes aegypti e Ae. albopictus), com o uso de compostos químicos sintéticos, naturais e semissintéticos derivados de plantas, analisando a toxicidade, citotoxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade. Tem experiência em Ensino de Ciências da Natureza (Ciências e Biologia), Formação de Professores e BNCC. 

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Publicado

19 janeiro 2023

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