Metodologias Ativas no Ensino de Ciências: transcendendo a prática docente

Autores

Neyla Cristiane Rodrigues de Oliveira
Instituto Federal do Piauí (IFPI)
https://orcid.org/0000-0003-0904-8580
Letícia Sousa dos Santos Santos
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
https://orcid.org/0000-0001-6005-0155

Sinopse

As metodologias ativas da aprendizagem são estratégias de ensino que incentivam o protagonismo estudantil no processo de ensino e aprendizagem, configurando-se como rompimento com o ensino centrado na transmissão dos conteúdos. Assim, é imprescindível proporcionar um ambiente de aprendizagem no qual os estudantes tenham oportunidades de pensar e interagir com o material de estudo, favorecendo o desenvolvimento de uma educação transformadora. Diante disso, esta obra intitulada “Metodologias ativas no ensino de Ciências: transcendendo a prática docente” apresenta metodologias e recursos didáticos desenvolvidos com as experiências docentes no ensino de Ciências para instigar a participação ativa dos estudantes.

No Capítulo 1 – investigou-se os impactos e as contribuições do uso de metodologias ativas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) no ensino de Biologia por meio de atividades como a feira dos rótulos de alimentos, torta na cara e aula prática no laboratório. Isso a fim de viabilizar uma aprendizagem mais significativa para estudantes do Ensino Médio, diferenciando-se as metodologias ativas do tradicionalismo.

No Capítulo 2 – abordou-se a importância das atividades lúdicas para o processo de ensino e aprendizagem, assim como evidencia que a presença dos bolsistas do PIBID no ambiente escolar possibilitou a realização de mais atividades práticas nas aulas de Ciências, buscando facilitar a compreensão dos estudantes mediante aos assuntos abordados em sala.

No capítulo 3 – ressaltou-se a importância e as contribuições do PIBID na formação inicial de futuros professores de Biologia, com a integração entre teoria e a prática nas escolas básicas parceiras da Instituições do Ensino Superior (IES), desenvolvimento de metodologias usadas durante a participação nas escolas básicas da rede pública e construção identitária docente.  

No Capítulo 4 – relatou-se os benefícios das práticas e experiências vivenciadas em uma escola da educação básica por meio do PIBID. O foco foi a disciplina de Ciências, nas turmas de 8º e 9º ano do ensino fundamental.

No Capítulo 5 – investigou-se a importância da utilização do PIBID como ferramenta motivadora para o ensino dos reinos biológicos e o entendimento da biodiversidade. Para isso, foi elaborado e aplicado um jogo de tabuleiro como recurso didático a estudantes do ensino fundamental (anos finais).

 No Capítulo 6 – apresentou-se uma proposta de elaboração e avaliação de um jogo de tabuleiro como recurso didático para os alunos de uma escola pública de ensino fundamental. Contou com bolsistas do programa PIBID, do curso de licenciatura de Ciências Biológicas, a fim de contribuir para o ensino aprendizagem em Ciências, especificamente assuntos do Sistema Solar.

No Capítulo 7 – propõe-se um jogo didático em forma de baralho sobre o tema fisiologia da gustação para ser utilizado nas aulas de Ciências no ensino fundamental. Isso para que a abordagem do conteúdo seja mais atrativa e possibilite uma experiência que ultrapasse ao convencional.

No Capítulo 8 – apresentou-se uma ferramenta dinâmica e atrativa por meio do uso de um jogo didático. Isso para incentivar a aprendizagem dos estudantes do 7º ano do ensino fundamental sobre o Reino Fungi.

No Capítulo 9 – apresentou-se atividades para facilitar a inclusão e a construção do conhecimento em fisiologia humana por meio da educação científica. As práticas foram realizadas com estudantes do 8º ano do ensino fundamental.

No Capítulo 10 – conduziu-se atividades de ensino, envolvendo experimentos com materiais de baixo custo para estudantes do ensino fundamental. As atividades estavam relacionadas com as unidades temáticas Vida e Evolução, Matéria e Energia, e Terra e Universo.

A obra reflete, portanto, sobre metodologias, jogos didáticos e práticas pedagógicas desenvolvidas durante o PIBID e as experiências docentes no ensino de Ciências e Biologia, com intuito de promover um ensino ativo, em que o estudante seja o protagonismo da sua aprendizagem, com conhecimento do material de estudos, desenvolvimento de propostas didáticas e desenvolvimento de habilidades. Assim, desejamos que façam bom proveito das propostas e experiências compartilhas aqui!

 

Neyla Cristiane Rodrigues de Oliveira

Letícia Sousa dos Santos

 

 

 

Capítulos

  • CAPÍTULO 1 - METODOLOGIAS ATIVAS NO PIBID: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE BIOLOGIA, NO INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ, CAMPUS VALENÇA
  • CA´PÍTULO 2 - COPARTICIPAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID NAS AULAS DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS: A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS
  • CAPÍTULO 3 - AS CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) NA FORMAÇÃO DE FUTUROS DOCENTES DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS IFPI- CAMPUS VALENÇA DO PIAUÍ
  • CAPÍTULO 4 - BENEFÍCIOS DA TEORIA E PRÁTICA DESENVOLVIDAS DURANTE O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA NO ENSINO DE CIÊNCIAS
  • CAPÍTULO 5 - PIBID E O ENSINO DOS REINOS BIOLÓGICOS - BIODIVERSIDADE: APRENDENDO E BRINCANDO COM UM JOGO DE TABULEIRO
  • CAPÍTULO 6 - DINÂMICA E APRENDIZAGEM: USO DE JOGO TABULEIRO COMO FERRAMENTA DIDÁTICA INTERATIVA NO ENSINO SOBRE SISTEMA SOLAR EM CIÊNCIAS
  • CAPÍTULO 7 - “EMBARALHANDO O PALADAR’’: JOGO DIDÁTICO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS
  • CAPÍTULO 8 - JOGO DIDÁTICO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO SOBRE FUNGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS
  • CAPÍTULO 9 - EXPERIMENTANDO PARA APRENDER: SOCIALIZAÇÃO EM PRÁTICAS EXPERIMENTAIS NUMA PERSPECTIVA INCLUSIVA
  • CAPÍTULO 10 - EXPERIMENTAÇÃO: ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NAS AULAS DE CIÊNCIAS NOS ANOS FINAIS DA ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Biografia do Autor

Neyla Cristiane Rodrigues de Oliveira, Instituto Federal do Piauí (IFPI)

Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFPI). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Ambientais do Maranhão, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (GEPAM/IFMA). Especialista em Ensino de Ciências pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), Especialista em Ensino de Genética pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Estagiária bolsista-CNPq na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-Embrapa, Centro de Pesquisa Agropecuária do Meio-Norte/Teresina, PI, adquirindo experiências na área de Ciência do Solo (coleta, manejo, propriedades químicas, biológicas e fauna edáfica). Bolsista CAPES/UFPI (2019/2021) adquirindo experiências em Meio Ambiente, Ensino, Educação Ambiental e Mudanças Climáticas. Docente na Educação Básica e Ensino Superior, nas instituições: Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição (EMNSC), Ensino Fundamental-Ciências (2015); Professora substituta EBTT de Biologia no IFMA/Campus Alcântara (2015-2017); Professora Substituta EBTT no IFPI/ Campus São João do Piauí (2021-2023). Editora-chefe das revistas científicas (Journal of Education, Science and Health –JESH, Revista Ensinar -RENSIN) e da Wissen Editora.

Letícia Sousa dos Santos Santos, Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Possui Graduação em Licenciatura em Ciências da Natureza (2018) e Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (2021) pela Universidade Federal do Piauí. É Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente em Rede na Universidade Federal do Piauí. É subcoordenadora do Grupo de Pesquisa em Etno e Educação Ambiental (GPEEA) da Universidade Federal do Piauí. Desenvolve pesquisas na área da Botânica, Etnobotânica, Etnozoologia, Educação Ambiental e Ensino de Ciências.

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Publicado

4 junho 2024

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