MÚLTIPLOS OLHARES: vivências, saberes e perspectivas sobre o educar!

Autores

Anna Karla Barros da Trindade
Instituto Federal do Piauí – IFPI
https://orcid.org/0000-0003-0071-8808
Cleonice Moreira Lino
Instituto Federal do Piauí – IFPI
https://orcid.org/0009-0005-1484-3652
Francisco de Paula Santos de Araújo Júnior
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
https://orcid.org/0000-0002-5336-2430
Francisco Edson Rodrigues Cavalcante
Instituto Federal do Piauí – IFPI
https://orcid.org/0009-0005-8617-2106
Polyana Carvalho Nunes
Instituto Federal do Piauí – IFPI
https://orcid.org/0000-0003-2847-5828

Palavras-chave:

matemática, ensino, educação

Sinopse

Caros leitores,

 

É com grande prazer e entusiasmo que apresentamos a você este livro na área de educação. A educação é um dos pilares fundamentais de nossa sociedade, pois molda mentes, desenvolve habilidades e capacita indivíduos a se tornarem cidadãos ativos e engajados em um mundo em constante evolução.

Nesta obra, você encontrará uma compilação de ideias, teorias e práticas inovadoras que têm como objetivo ampliar nossa compreensão sobre o processo educacional e inspirar uma transformação positiva na forma como educamos nossas crianças e jovens. Abordaremos uma ampla gama de tópicos, desde teorias pedagógicas até estratégias de ensino, tecnologia educacional, inclusão e muito mais.

Acreditamos que a educação tem o poder de transformar vidas. Quando proporcionamos um ambiente educacional estimulante, desafiador e inclusivo, capacitamos os estudantes a descobrirem seu potencial máximo e a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades. Este livro busca promover essa transformação ao fornecer insights valiosos e práticas comprovadas que podem ser aplicadas em salas de aula, escolas e sistemas educacionais em geral.

Ao longo deste livro, você encontrará histórias inspiradoras de educadores e estudantes que superaram desafios, implementaram novas abordagens e alcançaram resultados notáveis. Esses relatos são uma prova viva de que a educação não é apenas sobre transmitir conhecimento, mas também sobre desenvolver habilidades socioemocionais, estimular a criatividade e despertar a curiosidade intelectual.

Os textos que compõe a obra estão assim dispostos:

O primeiro texto “O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA DOS ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA-TEA NA UNIDADE ESCOLAR PROFESSORA MUNDICA PIMENTEL EM LUZILÂNDIA-PI” de autoria de Ana Márcia Sabino da Silva Sales, Maria Ozeane Gomes da Costa  e Anna Karla Barros da Trindade, nos apresenta uma pesquisa de campo realizada na Unidade Escolar Professora Mundica Pimentel, instituição pública da rede municipal de Luzilândia-PI, com a finalidade de compreender a forma como acontece o processo de ensino e aprendizagem em matemática dos alunos com Transtorno do Espectro Autista-TEA no ensino fundamental séries iniciais. Colaboraram para esse estudo o gestor da escola, a coordenadora, as professoras e as mães de alunos com TEA respondendo um questionário previamente elaborado pelas autoras. Observou-se que todos os envolvidos mostram algum conhecimento sobre o espectro. No entanto, ainda há muito o que se falar e fazer sobre a temática abordada.  Para que aconteça o desenvolvimento desses alunos, não só em matemática, mas em todos os campos, precisa-se levar em consideração o espaço físico, equipamentos de multimídias, recursos pedagógicos e principalmente a qualificação dos profissionais, pois essa evolução acontece através de estímulos, que precisam ser muito bem planejados e executados.

Seguindo, temos o texto de Evaneide Pinheiro de Souza, Anna Karla Barros da Trindade e Cleonice Moreira Lino intitulado “TIDC NO ENSINO DA MATEMÁTICA: O USO DE JOGOS E APLICATIVOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA”,  e nesse estudo pode-se afirmar que um dos principais motivos que levaram à pesquisa foi a pandemia de coronavírus, que fez com que professores e alunos fossem colocados em uma situação de isolamento, que exigiu a adoção de novos métodos de ensino e, principalmente o uso da tecnologia para ministração de aulas. Se antes a tecnologia era vista com olhar de desconfiança, a realidade imposta pelo isolamento fez com que repensássemos o seu uso. É dentro desta temática que este trabalho objetivou investigar o papel das tecnologias e jogos eletrônicos no ambiente da sala de aula, levando em conta a atração dos alunos, majoritariamente jovens, pelas tecnologias disponíveis à palma da mão. Para o desenvolvimento do trabalho, fez-se uso da pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa sobre o tema, sempre com foco no uso de jogos e aplicativos eletrônicos no processo de ensino-aprendizagem da matemática. A pesquisa aponta que o uso de tecnologias e jogos didáticos no ensino de matemática tem o potencial de despertar no aluno o interesse pela matéria, desde que, no caso dos jogos eletrônicos, estes sejam devidamente elaborados através de fases de progressão capazes de estimular a curiosidade do aluno e tornar o aprendizado mais interessante e dinâmico dentro da sala de aula. Assim sendo, se deve ter em mente que a tecnologia veio como uma forte aliadade professores e alunos, motivo pelo qual não deve ser desprezada ou vista com maus olhos.

Pertinente ao estudo anterior, o texto “AS DIFICULDADES DO ENSINO DA MATEMÁTICA DE FORMA REMOTA NO ENSINO MÉDIO” escrito por Geisa Alves Pereira, Talita Teixeira da Silva e Marcio Luiz Duarte da Silva, nos mostra que desde 2019, a humanidade enfrentou uma grande transformação em todos os âmbitos da vida ocasionada pela COVID-19. Uma das consequências do vírus foram os impactos causados na educação, havendo a necessidade de distanciamento e o isolamento social, que dificultou a ida dos profissionais da educação e dos discentes aos centros de ensino, acarretando em uma grande necessidade de mudança e adequação no formato de ensino em todas as modalidades. Tendo em vista essas circunstâncias, a pesquisa buscou investigar as dificuldades geradas na pandemia no ensino da matemática de forma remota em uma instituição de ensino da esfera federal e analisar se os modelos adotados pelos docentes foram eficientes para a consolidação da aprendizagem dos discentes no período pandêmico. Mediante este contexto, causado pela Covid-19, surgiu o seguinte questionamento: Quais foram os maiores desafios enfrentados pelos professores e alunos no que diz respeito ao ensino/aprendizagem de forma remota na disciplina matemática para o ensino médio? Nesse sentido, a escrita da pesquisa almejou identificar as dificuldades do ensino da matemática de forma remota em uma instituição de ensino federal no Ensino Médio. O modelo de pesquisa utilizado foi de caráter bibliográfico, de natureza qualitativa, descritiva, exploratória e questionário como instrumento de coleta de dados para a realização deste trabalho e também pesquisa de campo por meio de questionários realizadas com professores e alunos por meio do Google Formulários. Por fim verificou-se, que os objetivos propostos foram alcançados e que as dificuldades apresentadas podem servir de base para discussões sobre a melhoria do ensino diante de um futuro incerto, bem como sobre políticas públicas voltadas para a educação e sua adaptação ao ensino online à distância. O autores acreditam que apesar das dificuldades, professores e alunos fizeram e outros ainda estão fazendo o possível para passar por esse momento, que indiretamente trouxe bons aprendizados.

O capítulo “O CONTEXTO EDUCACIONAL CONTEMPORÂNEO DIANTE DE UM NOVO PERFIL DE SUJEITO: Os nativos digitais” autoria de Andreia Borges Lustosa tem como enfoque a educação e a tecnologia, essenciais para a produção e disseminação do conhecimento. O objetivo geral centra-se em analisar os desafios dos professores diante das TIC e do novo perfil do educando (nativos digitais). Os objetivos específicos são: Conhecer as conceituações do termo “nativo digital”; identificar o perfil dos nativos digitais; identificar o perfil dos imigrantes digitais e compreender os principais desafios encontrados pelo professor “imigrante digital” na era da comunicação. Quanto ao método, trata-se de pesquisa qualitativa e de cunho documental e bibliográfico. A pesquisa documental pauta-se em documentos do Ministério da Educação e UNESCO entre outros: BRASIL (2013), MEC (2008), UNESCO (2014). As principais referências teóricas são: Calaça (2013), Jordão (2009), Moran (2001; 2013), Prensky (2001; 2010); Santos (1995); Silva (2013). Os resultados da pesquisa mostram que não há como se falar em educação no Século XXI sem falar de tecnologia e seus recursos imprescindíveis para uma educação de qualidade, fazendo surgir um novo perfil de sujeito, os “nativos digitais”, no caso os alunos conectados e adeptos das tecnologias digitais e fez emergir também outro personagem o “imigrante digital” sendo o professor e os pais, que não possuem habilidades ou habilidade para manusear as tecnologias da informação e comunicação, assim, é essencial, ampliar o debate e criar condições de uso das TIC nas escolas.

Seguindo com os textos, temos “A MATEMÁTICA E SUAS REPRESENTAÇÕES NO COTIDIANO DAS PESSOAS” escrito por Kévem de Souza Tetê, Andreia Borges Lustosa e Flávio de Ligório Silva investiga a matemática e suas representações no cotidiano das pessoas mostrando quais são essas representações, e os impactos causados por elas. O objetivo geral da pesquisa centrou-se em compreender a importância da matemática no cotidiano das pessoas, analisando como a disciplina está sendo representada. A base teórica, expõe considerações acerca da matemática e suas representações socias, representações essas que buscam compreender e construir ideias a partir de experiências ou falas compartilhadas por um grupo social, neste caso o objeto de estudo é a matemática evidenciando seus aspectos positivos e negativos que ressalta a importância de matemtica para raciocíonio lógico e tarefas diárias do nosso dia a dia e contribuições da mesma para o avanço das tecnologias, e aspectos negativos que destaca a falta de formação e desmotivação de professores no processo de ensino aprendizagem de matemática, o pré conceito em relção a disciplina por parte dos alunos que vê a matéria como dificil e algo que nao consegue aprender e até mesmo como monstros contados em histórias de terror como o “bicho papão” da escola e a pior disciplina. Analisou-se também os importantes processos das representações socias que seria a objetivação e ancoragem referentes a matemática, que vem com a função de mostrar como funciona tais representações e como são fundamentadas no meio em que estão inseridas em que a objetivação é o processo que torna o que era só uma ideia em algo concreto. Já a ancoragem pega ideias ou conceitos já produzidos previamentes e representa de forma mais clara pronta a ser reproduzida na sociedade. A matemática é uma ciência essencial no cotidiano das pessoas por sua importância no dia a dia, e os valores de transformação de cidadão presente na disciplina. O ensino e aprendizagem em matemática não é voltado somente para escola mais para o meio que se está inserido. Quanto ao percurso metodológico abordado foi a pesquisa qualitativa de cunho bibliográfico, apresentou a visão de Moscovici (2007), Jodelet (2001), Silva (2018), Ramos(2003) e Moreira; Graça (2004) a respeito das representações socias sobre a matemática e os fatores positivos e negativos em relação a disciplina que foram apontados na pesquisa de maneira que percebeu-se uma grande rejeição quando se trata de matemática pelas representações negativas sobre a disciplina, porém a grande maioria entendia que a ciência é importante e não há a desvalorização, e cabe ao professor o papel de desmistificar concepções e crenças negativas em relação a matemática. Professores vêm inovando nas metodologia de ensino e criando novas representações para assim ser passado do estudante para os pais, familiares e amigos a importância de saber e ter conhecimento matemático.

O capítulo “SÍNDROME DE DOWN E APRENDIZAGEM MATEMÁTICA de Ana Paula Souza Lustosa, Cleonice Moreira Lino e Anna Karla Barros da Trindade traz uma reflexão e discussão acerca da problemática do ensino e aprendizagem matemática para pessoas com Síndrome de Down, e é de urgente e de extrema importância. Segundo dados do censo (2010), existem cerca de 300 mil pessoas com essa síndrome, mas somente 90 estão matriculadas no ensino superior. O texto mostrará a importância da inclusão dos alunos com síndrome de Down nas escolas, analisando o que e como vem sendo realizado numa análise bibliográfica da última década sobre a inclusão da pessoa com Síndrome de Down e o ensino de matemática. Os resultados apontam para melhor qualificação e capacitação docente onde o docente promova uma educação mais equitativa e inclusiva em articulação com as famílias e outras parcerias, tendo os materiais concretos como relevantes além do socio interacionismo de Vygotsky como basilar para a aprendizagem.

Percorrendo o capítulo “PROFESSORES DE MATEMÁTICA: FORMAÇÃO DOCENTE E A MEDIAÇÃO DAS TDICS NO ENSINO REMOTO” de autoria de Ketna Kelly Sene da Silva, Cleonice Moreira Lino e José Nazareno Alves Rodrigues nos traz mais enfoque para pandemia e as TDICs, com isso vê-se nele uma análise sobre tal perspectiva. Devido ao estado de emergência, as escolas foram fechadas e algumas instituições assumiram o uso de recursos tecnológicos e digitais e o ensino que acontecia dentro da sala de aula foi sendo substituído pelo on-line ou remoto. É nesse contexto, que nos deparamos com a problemática em refletir sobre a formação docente e quais os desafios enfrentados pelos professores de matemática ao utilizar as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação-TDICs durante o ensino remoto. Nesse sentido, foi feito levantamento de trabalhos realizados ao longo da pandemia do Covid-19 no tocante ao ensino através das TDICs. Para construção do texto, foram selecionados quatorze trabalhos bibliográficos para análise qualitativa. Desse modo, surgiram as categorias os “Desafios e dificuldades enfrentadas pelos professores de matemática nas aulas on-line” e a “Preparação docente para utilizar os recursos digitais”. O objetivo geral foi investigar percepções das práticas docentes quanto às potencialidades das TDICs no ensino aprendizagem de matemática. De forma específica buscaram analisar sobre os desafios e as dificuldades dos professores de matemática na execução das aulas on-line durante a Pandemia, compreender como foi a preparação dos docentes para o início das aulas remotas e verificar os recursos digitais que viabilizaram as aulas de matemática nesse contexto. Percebeu-se que o ensino remoto trouxe grandes desafios e dificuldades, os quais motivaram reflexões a respeito da formação docente e impulsionaram o letramento digital.

Seguindo com os textos, voltamos no tempo um pouco mais com “O ROCK NACIONAL COMO UM ALIADO NAS AULAS DE HISTÓRIA: o contexto histórico da década de 1980 no Brasil”, texto escrito por Charles Uells Teixeira da Silva e Bárbara Bruma Rocha do Nascimento. Ele nos mostra como é possível ensinar e aprender História com a utilização de metodologias que facilitam a aprendizagem e tornam as aulas mais interessantes para os alunos. Foram objetivos norteadores: mostrar como é possível aprender conteúdo de História do Brasil, especialmente contexto da década de 80 tendo a música (rock nacional) como uma aliada no processo de ensino aprendizagem. Já os objetivos específicos foram compreender de que forma a Base Nacional Comum Curricular - BNCC aborda o conteúdo de história do Brasil; apresentar uma breve contextualização histórica brasileira da década de 1980 e por fim, mostrar como a música da Legião Urbana que país é esse? A exemplo de outras músicas do rock nacional dos 1980 que expunham em suas letras a realidade social, política e econômica brasileira podem ter nexo e relação com os conteúdos da disciplina de história e assim propiciar um melhor conhecimento e aula mais atrativa para os alunos. Os resultados mostram que a música, especificamente o rock nacional da década de 1980, pode ser um recurso importante na aprendizagem dos conteúdos de História do Brasil.

Logo após, com o objetivo, de enfatizar as discussões sobre o uso do celular como ferramenta didático-pedagógica, retratar essa relação diante das inúmeras transformações tecnológicas que impactam todas as coisas e a educação de forma peculiar. Trouxeram para o debate o uso do celular, de vilão a mocinho, destacando como lidar com essa questão na atualidade de modo a aliar o celular para facilitar o processo de ensino e aprendizagem matemática vem o texto intitulado “O CELULAR NO ENSINO DE MATEMÁTICA: DE VILÃO A MOCINHO” escrito por Adielto Batista do Nascimento, Cleonice Moreira Lino e Francisco Edson Rodrigues Cavalcante.

  Como resultado apresentaram desafios e possibilidades de usos do celular como ferramenta no auxílio da aprendizagem de matemática na intenção de contribuir para que essa relação seja harmônica e proveitosa num diálogo com as mudanças tecnológicas em benefício da educação.

O capítulo “ENSINO DE GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS” de autoria de Francisco Welton Machado nos conta que a partir das práticas de ensino vivenciadas, pelo autor, como docente do componente curricular na Educação de Jovens e Adultos (EJA), foi possível observar a necessidade da execução de abordagens diferenciadas das realizadas no ensino regular das crianças e adolescentes, que são comumente exploradas ao longo da formação em licenciatura. Neste sentido, a partir de revisão de bibliografia, o mesmo constatou que a EJA deve considerar as características socioculturais das classes populares e estimular sua participação consciente na realidade social. Em primeiro lugar deve ser considerado que os educandos da EJA não são crianças e já trazem consigo um histórico de exclusão e “fracasso” escolar. Para os jovens e adultos a EJA aparece como uma oportunidade de melhoria das condições de vida e melhores possibilidades de emprego, isto reforça a diferenciação entre os objetivos dos estudantes da EJA e os do ensino regular – em diferentes fases da vida. Os educandos da EJA trazem uma bagagem cultural e de vivência que deve ser aproveitada pelo professor, fazendo, portanto, uma ponte entre o interesse dos educandos e suas experiências com o conhecimento científico. A valorização do aluno no processo ensino aprendizagem, sendo tratado como agente ativo, reflete em maior interesse e responsabilidade por parte dos discentes. Neste sentido o ensino da Geografia tem muito a contribuir para a formação dos alunos fornecendo um conjunto de saberes que lhes podem servir de instrumental teórico de interpretação do mundo, para melhor apreende-lo e atuar.

O décimo primeiro texto da obra mostra que no contexto das informações de conhecimentos globais, torna-se essencial ensinar os alunos a interagirem e produzir textos literários para que estes sejam capazes de realizar uma leitura compreensiva e reflexiva acerca do que lhe é apresentado no dia-a-dia. Traz como problema de pesquisa: Quais as contribuições da produção textual para o desenvolvimento da leitura na sala de aula? Nesse sentido, objetiva: Pesquisar as contribuições da produção textual para o desenvolvimento da leitura na Educação Infantil no contexto da prática docente. Para tanto, embasa nas reflexões teórica de Smolka (2003), Ferreiro (2002), Alves (2008), entre outros. Trata de uma pesquisa de cunho bibliográfico que se insere na abordagem qualitativa. As autoras Nilzene Nataniel de Santana Nascimento e Conceição de Maria Ribeiro dos Santos em seu texto intitulado “PRODUÇÃO TEXTUAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL” constataram que o universo da produção é inserido na Educação Infantil de maneira gradativa e que apresenta um processo de aprendizagem significante. O mundo que rodeia a vida dos pequenos está inserido de propostas que facilitam esse conhecimento. Portanto é relevante a inserção de um ambiente de atividades pertinentes a proposta de produção textual. Tendo em vista a necessidade de as crianças serem inseridas em um mundo letrado, pois a leitura conduz ao processo da escrita com fluência e coerência, haja vista a gama de significados apreendido por ela. Assim esta contempla e ao mesmo tempo se insere no mundo da produção textual.

Por fim, o capítulo “MATEMÁTICA PARA AUTISTAS: ALTERNATIVAS DE APRENDIZAGEM” de autoria de Daniela Rodrigues Freitas, Cleonice Moreira Lino e Françueza Rocha dos Santos procura compreender quais as alternativas viáveis para o ensino de Matemática para estudantes com Transtorno do Espectro Autista. Na escrita destacam-se os recursos adaptados como os jogos, materiais manipuláveis, tecnologias digitais e assertivas que contribuem de forma positiva e propositiva para o ensino e aprendizagem dos alunos com TEA. Elas entendem que formação inicial e continuada dos professores e bem como a busca individual de acordo com as especificidades dos educandos atendidos pelo professor se faz necessária, pois há evidências da inclusão pelo respeito, interação e a socialização. O planejamento direcionado se faz relevante para melhor atendimento e inclusão.

A obra Múltiplos olhares: vivências, saberes e perspectivas sobre o educar!” é destinada a educadores, gestores educacionais, pais, estudantes e todos aqueles que estão comprometidos em criar um futuro melhor por meio da educação. Convidamos você a explorar as páginas a seguir e a embarcar em uma jornada de descoberta, reflexão e ação.

Lembre-se de que a educação não é um processo estático, mas um fluxo constante de aprendizado e adaptação. É necessário estarmos abertos a novas ideias, desafiar o status quo e buscar constantemente formas de melhorar a experiência educacional para todos os envolvidos.

Que este livro seja uma fonte de inspiração, conhecimento e motivação para você. Que ele o encoraje a ser um agente de mudança, a repensar práticas estabelecidas e a construir um futuro no qual a educação seja verdadeiramente transformadora.

Juntos, podemos construir um mundo onde cada pessoa tenha acesso a uma educação de qualidade e seja capacitada a alcançar seus sonhos e contribuir para um futuro mais brilhante.

 

Boa leitura!

 

 

 

 

Atenciosamente,,

 

Anna Karla Barros da Trindade

Cleonice Moreira Lino

Francisco de Paula Santos de Araujo Junior

Francisco Edson Rodrigues Cavalcante

Polyana Carvalho Nunes

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19 junho 2023

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